Projeto Pedagógico A Influência da Mídia na Educação Infantil

 Introdução

Atualmente as crianças já nascem diante de uma televisão e computador. E desde cedo aprendem a controlar a mídia e acabam se tornando refém das novas tecnologias. Na verdade, é importante que nos primeiros anos de vida a criança entenda que seu mundo é brincar e descobrir formas de explorar o mundo. Contudo, as crianças de hoje conseguem tudo isso na mídia e acabam não passando por todas as fases de desenvolvimento, podendo se tornar um adulto frustrado. Neste sentido, esta cada vez mais difícil educar nossas crianças. Há muitos pais que não têm "controle" sobre o seu filho, ou seja, não é firme, mesmo sabendo o que faz bem ou não, pois, atualmente alguns comportamentos têm se tornado "bonitinho". Neste ínterim, tem muitos pais que trabalham o dia todo e perdem o valor e o elo das relações entre pais e filhos. Contudo, a problemática maior não é trabalhar, mas muitos pais, veem as mídias para acalmar e ocupar o tempo de seu filho, sem se dar conta que as mídias são influenciadora. Assim, pode-se concluir que hoje a afetividade perde espaço para as mídias e os próprios pais incentivam os filhos. É importante ressaltar que as mídias possuem sim papel fundamental na aprendizagem, contudo, no momento certo e sobe supervisão dos pais. Nos primeiros anos de vida a criança deve ser estimulada a brincar e explorar o mundo de forma que a mesma passe por todas as fases de desenvolvimento como propõe Piaget.

Tema Problema

Como a mídia influência na educação infantil? Como a mídia pode beneficiar ou gerar consequências no processo de ensino-aprendizagem? Assim, a partir destes questionamentos busca-se apresentar os benefícios e consequências/influência da mídia na educação infantil. Neste ínterim, é cada vez mais comum pais ligarem o laptop e outros aparelhos avançados com desenhos infantis em frente ao bebê enquanto fazem refeição "em paz" por alguns minutos. A criança, fica totalmente imóvel frente aquele mundo. Neste sentido, será que vale introduzir a eletrônica tão cedo na vida do filho(a)? Será que não há um passatempo mais comunicativo e interessante para apresentar? Você se sentirá culpado caso seu filho anos mais tarde venha a ficar horas à frente da TV como foi ensinado logo quando ele era pequenininho? São questionamentos que os pais precisam refletir antes de apresentar tão cedo as novas mídias aos filhos. Assim, é importante refletir que as crianças da nova geração são vítimas. Cabe aos pais impedir que seu filho seja uma pessoa que só funciona quando está "plugada". Assim, o objetivo é transmitir aos pais a importância de práticas mais saudáveis e humanas. 

Objetivo Geral

Mostrar pontos positivos e negativos da mídia no processo de ensino e aprendizagem na educação infantil. 

Objetivos Específicos

Pesquisar os benefícios e consequências da influência da mídia na educação infantil e sua importância;

Elaborar sugestões e recomendações fundamentadas nas conclusões da pesquisa para obter resultados eficazes no processo de ensino-aprendizagem;

Enfatizar que a mídia influência de forma positiva e negativa na educação infantil;

Ressaltar que a infância é um período fundamental na vida das crianças, é nesta fase que elas adquirem capacidades de se desenvolverem.

Justificativa

Ensinar através do site pedagógico também é um método de aprender. Por ser uma ferramenta tecnológica que esta ao nosso alcance em tempo integral, que pode ser usada numa conversa informal, e principalmente no cenário educacional. Até mesmo porque a técnica de ensinar em sites pedagógicos é pouca conhecida, por esse motivo, tem característica inovadora. Trazendo um conjunto de informações e conteúdo para que se tenha mais conhecimento desse contexto, que pode ser estudado.

Fundamentação Teórica

A Influência da Mídia na Educação Infantil.

A presente pesquisa tem como principal objetivo realizar um paralelo com os benefícios e consequências da mídia na educação infantil, buscando formas de usar as novas tecnologias a favor da aprendizagem. Neste sentido, os pais são fundamentais, pois, a verdadeira educação se faz à base de valores, estes que são passados de pais para filhos, sendo assimilados e adquiridos através do exemplo. Outro ponto fundamental desta pesquisa é a importância do brincar e dos brinquedos, pois, há pouco tempo atrás às crianças brincavam juntas, reuniam-se em praças, em casas, era uma festa. Hoje, as crianças preferem ficar em casa e de preferência o tempo todo nas mídias. Os pais não têm mais influência sobre os filhos, pois, os mesmos são influenciados pela televisão, pelo computador. Contudo, as novas tecnologias têm papel essencial para a educação, porém, a criança precisa brincar e descobrir o mundo sem que esse seja apresentado pela mídia, pois, a criança precisa passar pelas fases de desenvolvimento para se tornar um cidadão crítico e pensante. Os pais têm papel fundamental no sentido de que estes estimulem as crianças e ofereçam as mídias quando puderem acompanhar e administrar os conteúdos que elas oferecem. De acordo com Pacheco (2009, p. 32) [...] conhecer a criança é pensá-la não apenas numa perspectiva evolutiva e etária. Conhecer a criança é pensá-la como um ser social determinado historicamente. Conhecer a criança é pensá-la interagindo dinamicamente, influenciando e sendo influenciada. Conhecer a criança é pensá-la com um ser de relações que ocorrem na família, na sociedade na comunidade. É conhecê-la em casa, na escola, na igreja, na rua, no clube, em grupos sociais, nas "peladas", enfim, em todas as suas atividades. A citação deixa claro, a importância de conhecer as crianças ao nosso redor e oferecer oportunidades de descobertas, de desenvolvimento. Pois, nossas crianças estão cada vez mais se interagindo com as novas tecnologias e cada vez mais interligadas e se tornando reféns da mesma. [...] a educação precisa incorporar mais as dinâmicas participativas como as de autoconhecimento (trazer assuntos próximos à vida dos alunos), as de cooperação (trabalhos de grupo, de criação grupal) e as de comunicação (como o teatro ou a produção de um vídeo). E alertar os professores para um aspecto crucial no relacionamento com as novas gerações: as tecnologias são cada vez mais multimídia multi-sensoriais. As gerações atuais precisam mais do que antes do toque, da muleta audiovisual, do andaime sensorial. É um ponto de partida, uma condição de identificação, de sintonização para evoluir, aprofundar. No entanto, é importante argumentar também que o processo de ensino aprendizagem depende de uma série de fatores (social, econômico e etc), como também habilidades dos professores e principalmente equipamentos para desenvolver este processo e tornar o ensino eficaz. Atualmente o professor possui vários recursos para tornar as aulas, motivadoras e diversificadas, no entanto, ainda em algumas escolas se vive o método "rígido, engessado" e muitos preferem não usar as tecnologias a favor da educação. Neste sentido, às novas tecnologias, tem como fundamental objetivo, tornar o ensino eficaz, além de oferecer oportunidade de acesso a todos. Assim, as novas tecnologias a favor da educação podem proporcionar: Aulas diversificadas ↑ Ensino de qualidade ←NOVAS TECNOLOGIAS→ Aulas motivacionais. ↓ Formar cidadãos críticos e pensantes, capazes de expor ideias. É importante então pensarmos a partir do que está em debate acima, onde, o momento requer uma nova forma de pensar sobre novas aprendizagens que cabem as novas tecnologias. Assim, a melhor forma de ensinar nossas crianças são aquela que leva elas a refletir, bem como, uma aula prazerosa e eficaz, conseguindo atingir os devidos objetivos. Outro ponto fundamental do texto de Lucina Baptista (2014), é quanto à autonomia do aluno para a busca de novos conhecimentos e consequentemente produção de ideias através de ações criativas e colaborativas. Assim, cabe ao professor nortear, orientar o aluno, para que este descubra as formas que a atividade proposta pode ser realizada. Neste sentido, as novas tecnologias possuem sim seus benefícios, possibilitando a reconstrução do conhecimento, bem como, suas consequências. Assim, a escola atual busca uma boa maneira de oferecer um ensino contextualizado, com elementos que fazem parte da vida das crianças e conteúdos que Como se a premissa for inegavelmente verdadeira façam sentido para elas, apresentando exemplos do dia-a-dia. Trata-se de tornar a disciplina aplicável em situações reais. Ou seja, oferecendo oportunidade da criança entender o processo em que esta passando/vivendo. A autora Emília Ferreiro, argumenta que todo educador precisa saber os motivos pelos quais a alfabetização não ocorre, precisa conhecer as habilidades dos alunos e em que pode investir com objetivo de facilitar o desenvolvimento do (ensino) aprendizagem. Pois, a criança precisa também ter estrutura para este processo. Assim, o processo de ensino aprendizagem depende de uma série de recursos, como também habilidades dos professores e principalmente equipamentos para desenvolver este processo desde que esteja dentro de uma base pedagógica. A utilização das mídias tecnológicas tem sido vistas por alguns professores, como um grande desafio. A respeito das potencialidades educativas que elas proporcionam ao processo de ensino e aprendizado. As mídias tecnológicas já atingiram a educação, as escolas, os professores e os alunos, mas não é o suficiente ter tecnologia se não disponibilizar capacitação para os profissionais da educação com a finalidade de ensinar eles usarem as ferramentas tecnológicas no desenvolvimento e aprimoramento de suas funções. Para que isso aconteça, é preciso que o corpo docente das escolas esteja se capacitando continuadamente, já que é através do uso correto das mídias acessíveis que podemos fazer com que haja uma maior comunicação entre professor aluno e aluno-aluno e assim o aprender não permanecerá limitado unicamente às salas de aula, mas integrado há vida pessoal dos alunos e professores. Não há mais como esconder ou desconhecer as vantagens que as mídias podem disponibilizar ao processo de ensino e aprendizagem, obrigando os professores aprenderem usa-las como instrumento que asseguram o bom desempenho das práticas pedagógicas de estruturação do ensino. Devemos planejar e estudar cuidadosamente a sua aplicação, gerando conhecimentos com a intenção de não ser só mais uma forma de ensinar. É fundamental agregar empenho entre professores, pedagogos e especialistas em tecnologias, com o intuito de fortalecer sua utilização de forma a colaborar na consumação da aprendizagem, através de projetos de formação continuada para os professores da educação infantil. Nos últimos anos as mídias tecnológicas são mais conhecidas pelos educandos do que pelos educadores que, às vezes as (vê) como inconveniente, ou algo que possa substituí-los em sua função real de ensinar, talvez isso aconteça por escassez do saber das oportunidades que se apresenta com a assistência delas. A Internet na sala de aula expande os rendimentos e esclarecimentos e concede a aquisição de conhecimentos e também possibilita que os alunos elaborem métodos específicos de construção do aprendizado e eles conseguem resgatar esses conhecimentos no momento em que é preciso. Isso consiste em ajustar-se no progresso de estruturação da educação como protagonista, e não como mero observador. Estamos vivendo em um mundo com constantes mudanças, em que o conhecimento é atualizado a todo instante e a escola como criadora de pessoas críticas, precisa fornecer recursos modernos usando os mais variados categorias de mídias de modo a prepara-lós para a vida de forma a solucionar acontecimentos e questões de transformações da sociedade. O professor como responsável intermediário no desenvolvimento de formação de um indivíduo habilitado a exercer nessa comunidade continuas modernizações, tem como desafios agregar os instrumentos tecnológicos específicos para o desenvolvimento do ensino e aprendizagem, conseguindo formação continuada, bem como recursos de troca e parcerias como o uso destas. Diante de tantas novas mídias tecnológicas o professor precisa-se adequar a esta realidade na educação, ampliando o espaço da sala de aula de maneiras diversificadas, usando as mídias disponíveis de modo a orientar os alunos quanto à utilização das mídias tecnológicas de maneira contextualizada e colaborativa. Esse novo desafio consiste em estender a competência de sugerir novas atividades de aprendizagem usando as modernas e novas mídias tecnológicas, de maneira a apresentar aos alunos novas práticas, de reestruturação de conhecimentos já existentes e incentivos para criação de novos. Tarefas estas, que requerem do professor uma ação mais de orientação, de motivação, de tutoria, do que de expositor de conteúdos ou conhecimentos já produzidos. Um professor que proporcione tanto o trabalho individual, como em duplas ou em grupos, cooperativamente, de modo a produzir com e entre os alunos. Piaget cita as fases de desenvolvimento e apesar de que suas contribuições não tinham como objetivo principal propor uma teoria de aprendizagem, o modelo piagetiano, curiosamente, veio a se tornar uma das mais importantes diretrizes no campo da aprendizagem escolar. São elas: Período Sensório-motor (0 a 2 anos): De acordo com a tese piagetiana, "a criança nasce em um universo para ela caótico, habitado por objetos evanescentes (que desapareceriam uma vez fora do campo da percepção), com tempo e espaço subjetivamente sentidos, e causalidade reduzida ao poder das ações, em uma forma de onipotência" (id ibid). No recém-nascido, portanto, as funções mentais limitam-se ao exercício dos aparelhos reflexos inatos. Assim sendo, o universo que circunda a criança é conquistado mediante a percepção e os movimentos (como a sucção, o movimento dos olhos, por exemplo). Nesta fase a criança começa a descobrir e explorar o mundo ao seu redor, conhecendo objetos, bem como, assimilando através do que esta sendo aprendido. Período pré-operatório (2 a 7 anos): para Piaget, o que marca a passagem do período sensório-motor para o pré-operatório é o aparecimento da função simbólica ou semiótica, ou seja, é a emergência da linguagem. Na linha piagetiana, desse modo, a linguagem é considerada como uma condição necessária, mas não suficiente ao desenvolvimento, pois, existe um trabalho de reorganização da ação cognitiva que não é dado pela linguagem, conforme alerta La Taille (1992). Em uma palavra, isso implica entender que o desenvolvimento da linguagem depende do desenvolvimento da inteligência. Neste período inicia-se o processo da linguagem. Assim, aquela criança que é muito estimulada, logo desenvolverá esta habilidade. Neste sentido, é muito importante que os responsáveis, os mais próximos estimulem a criança, com objetivo de proporcionar um desenvolvimento e assim, é uma nova descoberta. Período das operações concretas (7 a 11, 12 anos): neste período o egocentrismo intelectual e social (incapacidade de se colocar no ponto de vista de outros) que caracteriza a fase anterior dá lugar à emergência da capacidade de a criança de estabelecer relações e coordenar pontos de vista diferentes. Outro aspecto importante neste estágio refere-se ao aparecimento da capacidade de a criança de interiorizar as ações, ou seja, ela começa a realizar operações mentalmente e não mais apenas através de ações físicas típicas da inteligência sensório-motor (se lhe perguntarem, por exemplo, qual é a vareta maior, entre várias, ela será capaz de responder acertadamente comparando-as mediante a ação mental, ou seja, sem precisar medi-las usando a ação física). Período das operações formais (12 anos em diante): nesta fase a criança, ampliando as capacidades conquistadas na fase anterior, já consegue raciocinar sobre hipóteses na medida em que ela pode formar esquemas conceituais abstratos e através deles executar operações mentais dentro de princípios da lógica formal. Com isso, conforme aponta Rappaport (op.cit.: 74) a criança adquire "capacidade de criticar os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta: discute valores morais de seus pais e constrói os seus próprios (adquirindo, portanto, autonomia)". Com base em Piaget o desenvolvimento é um resultado da interação com o meio, no qual o sujeito é ativo e participativo. Assim, é preciso separar e conhecer as potencialidades que a mídia tem de favorável para a aprendizagem da criança, mais cabe aos pais atuar nessa formação e conhecer os programas que os filhos assistem e analisar seus valores e ideais e tentar formar a partir daí um cidadão crítico capaz de averiguar se tal programa traz algo de valor para a sua vida, sendo os mesmo transmissores de valores da própria educação.

Educação Infantil: Importância do brincar, dos jogos.


Educação Infantil é a fase que envolve crianças de 0 a 6 anos, considerada a primeira etapa da Educação Básica. Seu objetivo é o desenvolvimento integral das crianças, ou seja, não apenas o cognitivo, mas também o físico e o sócio emocional. Como descrito acima com base em Piaget. É importante ressaltar que a infância é um período crucial na vida das crianças, é nesta fase que elas adquirem capacidades e se desenvolvem. Assim, é importante deixar claro a importância de cuidar das nossas crianças, para sustentar nosso futuro. Assim, uma das formas de cuidar é brincar, é ensinar através do lúdico, é comunicar-se. Assim, O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois, facilita a construção da reflexão, da autonomia, criatividade, raciocínio, dentre outros. De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 27, v.01): "O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos". A citação acima deixa claro a importância do brincar na educação infantil, pois, a partir destes eventos a criança se desenvolve, aprende e explora o mundo ao seu redor. Ainda de acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 23, v.01): "Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural". É importante ressaltar que este educar citado não começa na escola, mas sim em casa a partir do que é ensinado. Logo, se os pais desde cedo já colocam os filhos na frente das mídias com objetivo de terem tempo para fazer algo. A criança já cresce sem a vontade de explorar o mundo a realidade que esta ao seu redor, porque desde cedo já aprenderam a conhecer tudo pronto, através dos 'tablets', computador, celular. Neste sentido, o jogo é um excelente recurso para facilitar a aprendizagem, neste sentido, Carvalho (1992, p.14) afirma que: (...) "desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois, quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos se mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade, portanto, real valor e atenção as atividades vivenciadas naquele instante". Ainda com base em Carvalho (1992, p.28) acrescenta, mais adiante: (...) "o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se, portanto, em jogo". As crianças então devem aprender desde muito cedo a importância do brincar de forma correta, com brinquedos que leve a criança a estimular seu raciocínio, suas habilidades. Porém, mais que as crianças que são as maiores vítimas, os pais, responsáveis devem ter este conhecimento e atitude para ajudar no processo de desenvolvimento dos filhos, com objetivo de torna-los cidadãos críticos e pensantes, usando a mídia no momento certo, bem como, para benefício. Conforme afirma Oliveira (2000, p. 19): "O brincar, por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e até quebra de estruturas defensivas. Ao brincar de que é a mãe da boneca, por exemplo, a menina não apenas imita e se identifica com a figura materna, mas realmente vive intensamente a situação de poder gerar filhos, e de ser uma mãe boa, forte e confiável". Esta citação é de suma importância no sentido de que as crianças se espelham nos comportamentos dos pais, outra questão de fundamental relevância e acabam encenando as situações vividas em casa no seu brincar.

Metodologia

O site pedagógico é um recurso pedagógico que proporcionará a autoaprendizagem do internauta. Por meio dele será possível contribuir na ascensão da independência. Todos os conteúdos disponibilizados possuem caráter pedagógico: vídeos educativos, contação de histórias, joguinhos, informações teóricas significantes, quadrinhos, links das (vídeos) aulas, dos sites pedagógicos, dos artigos científicos e outros. Estes recursos ficaram disponíveis sempre, para serem usados sempre que necessários. O site tem a finalidade de compreender, intervir e transformar a realidade educacional, buscando de forma cooperativa e participativa ações que possibilitem a produção do conhecimento e a facilitação da autoaprendizagem.  

Referências Bibliográficas 

Referências Bibliográficas :: Miriam-aline-arte-educacao-intermediatica-digital

- BAPTISTA, Luciana Ferreira. Novas tecnologias da informação e comunicação no contexto educacional. Jundiaí-SP: RETC, 2014.

- BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil/Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF, 1998, volume: 1 e 2.

- CARVALHO, A.M.C. et al. (Org.). Brincadeira e cultura:viajando pelo Brasil que brinca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992.

- LA TAILLE., Y. Prefácio. In, PIAGET, J. A construção do real na criança. 3.ed. São Paulo: Editora Ática, 1992.

- OLIVEIRA, Vera Barros de (org). O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

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