Espaços Artísticos
Em Goiás
A cultura de Goiás é a união de manifestações artístico-culturais desenvolvidas por goianos. Vista como uma das culturas mais ricas do país, a cultura goiana está presente na literatura, arte e principalmente na cultura popular, compondo um vasto e diversificado universo de danças, festas, culturas, artesanatos, cantigas, folguedos infantis e culinárias, entre outros aspectos.
A localização geográfica de Goiás facilitou o intercâmbio de culturas com outras regiões, misturando costumes e tradições de gente como nortistas, nordestinos, mineiros, paulistas e ainda aquelas originárias de índios e negros, fazendo o estado.
O museu Memorial do Cerrado, registro da história e cultura
de Goiás.
Unindo história, cultura e natureza, o Memorial do Cerrado é um museu diferente dos tradicionais: com muita área verde e contato direto com a fauna e a flora goiana, o passeio no local é quase obrigatório - para turistas ou moradores da capital. Considerado um dos lugares mais bonitos da capital, o complexo fica no Campus II da PUC Goiás, foi criado em 1999 e reúne diferentes espaços que narram a história da Terra, do Brasil e de Goiás. Em um terreno de quase 50 mil metros quadrados rodeados de verde e belezas naturais, os visitantes podem conhecer as exposições, espaços, fazer trilhas e desfrutar da proximidade com a natureza.
O Memorial do Cerrado conta atualmente com o Museu de História Natural, a Vila Cenográfica Santa Luzia, uma réplica em tamanho real de uma aldeia indígena e quilombos do cerrado, o Espaço de Educação Ambiental Dalila Coelho Barbosa, a Fazenda Baraúna e a Trilha da Semente Peregrina, além de um grande lago. O local não conta com restaurante para alimentação no local, mas é permitido levar comidinhas e bebidinhas para matar a fome e a sede ao longo do passeio.
Lago do Memorial do Cerrado
O Museu de História Natural abriga exposições de painéis e cenários que narram à história da Terra e do ambiente do cerrado, e durante o passeio, o visitante pode ver de perto um esqueleto do Homem da Serra do Cafezal, o mais antigo da América do Sul. O Museu abriga ainda fósseis com datação de até 600 milhões de anos, além de esqueletos completos e parciais da fauna do cerrado.
Museu de História Natural, no Memorial do Cerrado
Na Vila Cenográfica de Santa Luzia o visitante faz um mergulho na história de Goiás e do Brasil, conhecendo de perto os processos usados nas antigas moendas, alambiques, oficinas de rapadura e outras atrações. A Vila tem o tamanho original dos primeiros povoados coloniais portugueses na região central do Brasil, com réplicas do espaço urbano e rural, incluindo construções como uma fazenda, uma igreja, uma prefeitura, uma cadeia e até um bordel.
Vila Cenográfica de Santa Luzia, réplica em tamanho original dos primeiros povoados coloniais portugueses na região central do Brasil.
O espaço conta ainda com uma réplica em tamanho real de uma aldeia indígena Timbira e de um quilombo do cerrado, espaço de resistência dos povos africanos. A Fazenda Baraúna e o Espaço de Educação Ambiental Dalila Coelho Barbosa são, destinados à oficinas, piqueniques e recreações.
Réplica de quilombo do cerrado, no Memorial do Cerrado, em Goiânia.
Na Fazenda Baraúna, os visitantes também entram em contato com modos de produção e de vida do cerrado antigo.
Por fim, o visitante pode fazer a Trilha da Semente Peregrina: com 2km de extensão, a trilha foi aberta na reserva intacta de uma região de floresta tropical e cerrado, por isso, é uma oportunidade única para os visitantes entrarem em contato com a natureza.
Trilha da Semente Peregrina, aberta em reserva intacta de uma região de floresta tropical e cerrado.
Endereço: Av. Engler s/n, Jardim Mariliza
Horário de visitação: Terça a domingo das 08h às
12h e das 13h às 17h
Museu de arte de Goiânia
Sediado em local privilegiado, dentro do Bosque dos Buritis - marco turístico da cidade - o Museu de Arte de Goiânia (MAG) foi inaugurado em 20 de outubro de 1970.
Criado pela lei n º 4188, de 28 de agosto de 1969 é o primeiro museu público municipal de artes plásticas da região Centro-Oeste.
O MAG constitui-se uma instituição pública de caráter permanente, sem fins lucrativos e a serviço da sociedade.
Tem como objetivos reunir e preservar as obras de seu acervo, além de estimular e divulgar a produção artística visando promover o intercâmbio cultural.
O MAG tem por finalidade formar, pesquisar, qualificar, comunicar, preservar e exibir, para fins de estudo, educação e entretenimento, um acervo museológico, bibliográfico e audiovisual, composto por obras de arte, pertencentes ao Patrimônio Cultural Artístico do Município de Goiânia, bem como incentivar a produção artística regional, em intercâmbio e integração com a produção artística nacional e internacional.
É uma instituição de caráter permanente e patrimonial, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e aberta ao público.
A sede do Museu conta com três Salas de Exposição, sendo uma delas localizada em outra sede, no SEPAC - Sala de Exposição do Palácio da Cultura - na praça Universitária que também abriga o Museu de Escultura ao Ar Livre.
Conta ainda, com a Sala Amaury Menezes reservada para as exposições do acervo e a Sala Reinaldo Barbalho para eventos e exposições.
Além disso, o MAG possui setores de Intercâmbio e Exposições, Conservação e Restauração, Reserva Técnica e na área de Ação Educativa, oficinas de artes plásticas e Biblioteca Especializada.
Atualmente, o acervo do MAG é composto por 850 obras entre as categorias de desenho, pintura, escultura, objetos e gravura.
O MAG, durante seus anos de existência realizou milhares de eventos, entre exposições, cursos, palestras, recitais, lançamentos de livros, entre outros.
O público alvo do MAG é constituído por pesquisadores, estudantes, turistas, professores e a comunidade, em geral, atendendo cerca de 25.000 usuários, estimativa anual (exceto em exposições de grande porte, que alcança média de 50.000 usuários).
A Biblioteca do MAG foi criada em 1970 e, em 1994, passou por reestruturação física e automação.
Possui acervo bibliográfico e documental diversificados referentes a arte visual produzida em Goiás e também a arte moderna e contemporânea, brasileira e internacional.
Atende regularmente pesquisadores, professores, pesquisadores, críticos de arte e curadores. A Biblioteca também atua junto com a Reserva Técnica, curadoria e ação educativa do MAG, dando suporte na preparação de dossiês de artistas e nas publicações.
Desde 2009, o MAG lança edital para seleção de propostas para ocupação de seus espaços expositivos.
As propostas selecionadas compõem o Programa de Exposições que, integra o Calendário Anual das mostras realizadas.
Durante o ano de 2011, o Programa realizou mais de 30 exposições com trabalhos de artistas locais e de diversas regiões do Brasil contabilizando mais de vinte mil registros de assinaturas durante o período de visitação do público.
Nas individuais e coletivas foram apresentadas obras nas linguagens de desenho, pintura, instalação, performance, vídeo, (vídeo) instalação, fotografia e gravura.
Endereço: Rua 1 nº 605, Bosque dos Buritis - Setor Oeste - Goiânia - Goiás - Brasil. Aberto de terça a sexta, das 9h às 12h e das 13h às 17h. Sábado e domingo, das 8h às 18h.
Museu das Cavalhadas
A localização geográfica de Pirenópolis Goiás; facilitou o intercâmbio de culturas com outras regiões, misturando costumes e tradições de gente como nortistas, nordestinos, mineiros, paulistas e ainda aquelas originárias de índios e negros, fazendo o estado.
Existem pela cidade de Pirenópolis inúmeras festas e cultos religiosos. Algumas chegam a misturar fé e folclore. Quase sempre é uma herança da colonização portuguesa e da fé católica. Assim, Goiás possui festas tradicionais, como as Cavalhadas.
Ao lado de danças, cantigas e rituais religiosos e profanos, há outros costumes goianos significativos, como o mutirão das fiandeiras, durante o qual senhoras preparam o algodão para depois produzir tecidos. Enquanto isso vai desfiando cantigas, em coro, num interessante ritual. Além do artesanato, a culinária goiana tem pratos conhecidos e apreciados por muitos. Como o arroz com pequi e o empadão.
O Museu das Cavalhadas é um museu privado que é mantido por Maria Eunice Pereira e Pina desde 1992. Com certeza é a melhor maneira de se conhecer a história da maior festividade local, As Cavalhadas, representadas na Festa do Divino Espírito Santo.
Ao entrar no museu, as memórias ganham vida, levando seus visitantes para dentro da festa com fotografias, catálogos, documentos, livros e peças.
Endereço: Rua Direita, n° 39, centro da cidade de Pirenópolis Goiás, é aberto todos os dias das 08 às 20 horas, com entrada franca.
Telefone: (62) 3331-1166
Centro Cultural Oscar Niemeyer
Um amplo lugar voltado às artes, assim é o Centro Cultural Oscar Niemeyer. O nome é uma homenagem ao famoso arquiteto que assina os projetos dos espaços culturais que compõem o complexo.
Tudo começa na Esplanada JK, onde ficam os prédios obras-primas que recebem artistas consagrados, peças de teatro, exposições, shows de música e dança, orquestras, eventos. Toda concretada, bem ao estilo Niemeyer, é um excelente lugar para patinar (há aluguel de patins no local), andar de bicicleta e skate. Não à toa fica repleto de esportistas de fim de semana nessas modalidades. E a democracia rola solta: jovens, adultos e crianças interagem animadamente, tornando o local um dos mais badalados da cidade.
São 17 mil metros quadrados de área construída entre:
Monumento aos Direitos Humanos (380,22 m²): Engloba o auditório Lygia Rassi, musicista e escritora, com 166 lugares. E a Sala Célia Câmara, uma das mais atuantes produtoras culturais de Goiás.
Museu de Arte Contemporânea MAC (2.483 m²): São três galerias de arte que recebem exposições e eventos, além de salas administrativas.
Localizado na região sudoeste da cidade, o parque fica próximo ao Autódromo Internacional de Goiânia, ao shopping Goiânia Arena e ao famoso Estádio Serra Dourada. Aos domingos pela manhã, a Orquestra Filarmônica de Goiás presenteia os visitantes com seus acordes e harmonias. E uma feirinha de alimentação com tapiocas, pizzas, crepes, pipocas e bebidas faz a alegria dos frequentadores.
CENTRO CULTURAL OSCAR NIEMEYER
Endereço: Av. Dep. Jamel Cecílio Quadra Gleba, Lote 01, nº 4.490 - Setor Fazenda Gameleira
Telefone: (62) 3201-4901
Site: https://www.ccon.go.gov.br/
Museu Casa de Cora Coralina
O Museu Casa de Cora Coralina é uma instituição museológica brasileira, localizada na cidade de Goiás, às margens do rio Vermelho, que busca preservar e divulgar a obra da poetisa brasileira Cora Coralina.
A Casa
A casa foi construída por volta de 1770 teve vários moradores,dentre eles: Capitão-Mor da coroa portuguesa, falecido em 1804, Capitão José Joaquim Pulquério dos Santos, após a sua morte foi alugada ao Secretário do Governo da Capitania, Coronel José Amado Grehon. Em 1825, foi posta em hasta pública pela Fazenda Real e adquirida pelo Sargento-Mor, João José do Couto Guimarães, trisavó de Cora Coralina, passando a pertencer à família até 1985, quando a Construtora Alcindo Vieira, de Belo Horizonte a adquiriu e a doou à Associação Casa de Cora Coralina. Tem 16 cômodos, um amplo quintal e uma bica d'água potável, totalizando 3.000 m2.
A vida
Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, nasceu a 20 de agosto de 1889, na antiga Vila Boa de Goyaz, hoje, Cidade de Goiás, Estado de Goiás, declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO em 2001.
Filha do Desembargador Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto e de Jacintha Luiza do Couto Brandão. Estudou até a terceira série primária, tendo como única professora Mestre Silvina, a quem havia ensinado a geração de sua mãe.
Começa a escrever muito cedo nos jornais local. Em 1910 publica no Anuário Histório e Geográfico e Descritivo de Goyaz, o conto "Tragédia na Roça", recebendo a sua primeira crítica literária do Professor Francisco Ferreira dos Santos Azevedo. Ele diz "é a maior escritora do nosso Estado, apesar de não contar ainda vinte anos de idade".
Vídeo Conhecendo o Museu Casa de Cora Coralina
Endereço: Rua Dom Cândido, 20, Centro
CEP 76.600-000
Cidade de Goiás, GO
Telefone: +55 62 3371-1990
Email: museucoracoralina@gmail.com
https://www.museucoracoralina.com.br
Horário de Funcionamento
Segunda: FECHADO
Terça: 9.00 - 16.45
Quarta: 9.00 - 16.45
Quinta: 9.00 - 16.45
Sexta: 9.00 - 16.45
Sábado: 9.00 - 16.45
Domingo e Feriado: 9.00 - 15.00